Para quem acompanha o movimento dos portos da costa oeste dos EUA, o mês de agosto representa apenas o início da temporada de maior movimentação de carga, que acontece com trabalho de geração de estoques para o “Holiday Shopping Season”.
Não obstante, já se observa a aproximação de um recorde de conteineiros nas costas Californianas, anotando-se que na sexta 13 de agosto de 2021, existiam 125 navios (de todos os tipos) ancorados ou atracados em Los Angeles/Long Beach.
Mesmo na costa leste, vemos congestionamentos de dois dígitos em alguns portos e, pela primeira vez, uma fila de navios crescente, offshore, no porto de New York e New Jersey.
Do que me recordo, desde 1984 no setor, o serviço de transporte nunca foi tão desafiado como agora. O fechamento por seis dias do estratégico terminal de Ningbo, China – o terceiro maior terminal portuário no mundo – representa, o segundo fechamento este ano, de um terminal naquele País. O primeiro foi o terminal de Yantian em Shenzhen, de maio a junho deste ano.
É mais uma batalha a ser vencida pelos executivos envolvidos com o sucesso de suas estruturas, tal como, mas não limitado a terminais, armadores, freight forwarders, leasing de containers, rodoviários, ferroviários ou despachantes.
E, na ponta, alguns instrumentos de benchmarking estão perdendo o rumo, entre olhar as shipper-to-carrier contract rates e as broker-to-carrier spot rates. O que estão perdendo de vista para melhor aferir ? Os broker-to-carrier contracts, uma importante discussão à parte.